domingo, 21 de fevereiro de 2010

MSN realmente causa distração...

Se o seu chefe não gosta que você use o MSN durante o expediente, o que diria o Capitão Picard se aquele pentelho do Wesley Crusher ficasse conectado em horas impróprias?

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

The Outcast

"Que tipo de mulher te atrai?" perguntou a andrógena no episódio "The Outcast" para o Garanhão das Galáxias, Will Riker. Bom, eu só penso em uma resposta: "qualquer uma que não esteja mais usando fraldas", mas é claro que ele foi mais categórico...

Besteirol à parte, este episódio é mais uma daqueles para pensar sobre o tema preconceito. Na série clássica, “Let That Be Your Last Battlefield”, falava de dois alienígenas que tentavam se matar, ambos possuíam a metade do rosto branca e a outra preta. A única diferença era a ordem em que estas cores apareciam, motivo de guerra e destruição total do planeta natal da espécie. Em plenos anos 60, uma alfinetada destas deve ter doído bastante no estômago de quem tinha preconceito contra os negros.

Em "The Outcast", a Enterprise está tentando auxiliar uma raça que não possui distinção de sexos a encontrar uma nave perdida em um fenômeno espacial. Porém, Riker irá descobrir que a raça não é tão uniforme assim, onde aberrações genéticas transformam logo cedo as crianças em machos e fêmeas. Estes, por serem diferentes dos demais, são tratados com arrogância e ridicularização, e naturalmente levados "à cura" por processos nada agradáveis. Inverta a situação e pense em um planeta do sistema solar onde dois sexos distintos abominam tudo o que é diferente de sua completa definição, e aí temos praticamente o mesmo tema.

A atriz Melinda Culea que interpreta Soren (que se apaixona por Riker e vice-versa) era do cast regular de “Esquadrão Classe A” (The A-Team). Outro do esquadrão, que aparecia de vez em quando na Next e na Voyager é Dwight Schultz, o atrapalhado tenente Barclay.

Sem phasers, torpedos, Klingons invocados ou qualquer outra parafernália, este episódio prende muito a atenção por tratar de um tema que atravessa séculos, e que na visão dos roteiristas, cruzaria a própria galáxia.

Veja o trailer:



segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Welcome aboard!

Qaplaa! (deve ser assim que se escreve em caracteres humanos ocidentais), significa “Sucesso” em Klingon.

Sucesso é o mínimo que se pode dizer de um seriado despretensioso que nasceu lá nos conturbados anos 60 do século XX, em meio ao racismo, guerra fria, assassinato de presidentes e governos totalitários. Eu não vivi naquela época, mas faria de tudo para encontrar um Guardião da Eternidade (episódio “A cidade à beira da eternidade”, Série Clássica), voltar e ver um pouco do que influenciou a cabeça de Gene Roddenberry para criar um universo tão rico e original. Ah, e eu tomaria cuidado para não alterar o futuro, é claro...

Este é mais um blog de Star Trek, não o primeiro e muito menos o último. Não tem pretensão de ser uma fonte inesgotável de assuntos e referências dos seriados da franquia, mas de compartilhar com os trekkers espalhados pelo universo algumas visões sobre os mais diversos assuntos da saga destes queridos personagens.

Quando me perguntam qual o motivo de gostar tanto de Star Trek, eu sempre respondo que não é pelas batalhas, efeitos ou até mesmo roteiros dos filmes e seriados. Star Trek é uma filosofia de vida, significa acreditar que em algum ponto da História, ainda por vir, o ser humano vai aprender a viver pacificamente consigo mesmo, erradicar a pobreza e as doenças e expandir sua mente para encontrar novos mundos, novas civilizações.

Lembrando: a marca Star Trek e tudo ligado a ela (nomes de personagens, naves, livros, etc.) é de propriedade da Paramount Pictures e de suas empresas licenciadas. Não tenho o objetivo de furtar este direito nos posts, apenas divulgar este maravilhoso universo que embala nossos sonhos e que muito já contribuiu para as invenções e descobertas do nosso tempo.

Vida Longa e Próspera a Star Trek!

E para todos nós, Qaplaa!